O Estandarte da Liberdade



A liberdade humana é a mola-mestra do progresso.

A maior revolução no mundo é a que diz respeito à liberdade humana. Este foi o assunto fundamental dos grandes conselhos realizados nos céus antes da vida terrena, e continua sendo através dos séculos. Continua sendo hoje em dia...

Nesse sagrado volume de escrituras, O Livro de Mórmon, observamos uma grande e prolongada luta pela liberdade. Vemos também a complacência do povo e sua frequente disposição em renunciar à liberdade em troca de promessas feitas por um suposto provedor.

Os registros nos revelam que ‘um homem de astutos ardis e um homem de muitas palavras lisonjeiras’, procurou destruir o alicerce da liberdade que Deus concedera àquele povo... (Livro de Alma cap. 46, vers. 10)

Então Morôni, o comandante geral dos exércitos, dramaticamente ‘rasgou sua túnica e, pegando um pedaço dela, nele escreveu: Em lembrança de nosso Deus, nossa religião e nossa liberdade e nossa paz, nossas esposas e nossos filhos – e amarrou-o na ponta de um mastro.

(...) e pegou o mastro em cuja ponta se achava a túnica rasgada (a que ele chamou ESTANDARTE DA LIBERDADE); e inclinou-se até o solo e orou fervorosamente a seu Deus, a fim de que as bênçãos da liberdade repousassem sobre seus irmãos enquanto restasse um grupo de cristãos para habitar a terra...’ (Livro de Alma cap. 46, vers. 12–13)

Este grande general, Morôni, como os profetas cujas palavras se acham registradas no Livro de Mórmon, referiu-se às Américas como sendo a terra escolhida – uma terra de liberdade. Ele comandou o povo numa batalha em que estavam dispostos a lutar para ‘manter a sua liberdade’.

O registro afirma ainda: ‘...ele fez com que o estandarte da liberdade fosse hasteado em todas as torres de toda a terra... e assim Morôni plantou o estandarte da liberdade entre os nefitas.’ (Livro de Alma cap. 46, vers. 36)

Embora este incidente tenha ocorrido cerca de 70 anos antes do nascimento do Salvador, a batalha continuou por centenas de anos, cobertos por este sagrado registro do Livro de Mórmon. De fato, a luta pela liberdade é contínua – e a temos em um sentido muito real atualmente aqui mesmo, nesta terra escolhida das Américas.

Ezra Taft Benson
(Conference Report, outubro de 1962)